quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sobre o e-book

A meu ver, o e-book trouxe uma gama de benefícios que tende a ampliar os horizontes no mundo da literatura. Não colocarei a questão em termos de preferência, pois acredito que isto minimizaria a importância do novo conceito de leitura que coloca à disposição, tanto dos antigos leitores, quanto dos novos leitores, mais afins às modernidades tecnológicas, uma infinidade de obras literárias variando das mais clássicas às mais contemporâneas.

Entre os principais benefícios posso citar: a disponibilidade de informações por meio de acessos rápidos, quase que imediatamente à necessidade, não apenas do livro como um todo, mas de trechos, citações e seus personagens; o baixo custo do material para o consumidor final, ou seja, para o leitor; e, principalmente, a possibilidade de oferecer à obra, referências audiovisuais ou mesmo textuais dentro de um mesmo conjunto de informações.

É claro que, como todo e qualquer novo produto colocado no mercado, o e-book não estará livre de críticas e problemas em sua comercialização, que, para a maioria, pode ferir o que rege a ética comercial e também a questão dos direitos autorais. Mas estes são problemas que precisam ser avaliados pelas editoras que pretendem acompanhar a evolução do mercado literário, e, claro, dos autores que lhes concedem o direito de comercializar suas obras.

Enfim, a minha opinião é de que o e-book não veio para substituir o livro impresso, mas sim para fortalecer o meio literário. Aqui faço questão de colocar “meio”, e não “mercado”, pois a questão comercial dos e-books ainda precisa de amadurecimento.

Do ponto de vista de um autor, afirmo ver no e-book uma oportunidade de estender as obras literárias, que antigamente estavam disponíveis apenas na forma impressa, a um número maior de leitores. Aí, sim, entra a questão da preferência individual, em que cada leitor poderá avaliar a melhor forma de acessar o conteúdo que deseja, pesando custo e conforto.

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