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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Travessia

Não importa a quantidade de obstáculos, é preciso manter acesa dentro da alma a chama da vontade, para que os sonhos não fiquem no escuro.


Roberto Laaf

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Anseio

Algo para começar...

Dê-me uma pena
e escreverei um romance;
dê-me um romance
e sonharei com um profundo amor;
dê-me este amor
e vivê-lo-ei eternamente.

Roberto Laaf

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Pátria amada

Não é pelo pedaço de terra onde nasceu que ele oferece o próprio sangue, mas pelos irmãos que nele também nasceram; não é pela beleza que ele traz na pele as cores do pavilhão que ostenta orgulhoso, mas pela certeza de trazer as mesmas cores em seu coração.

O amor à pátria não surge do que ela tem a nos oferecer, mas da confiança de que juntos somos responsáveis pelo que ela pode produzir de melhor.

Roberto Laaf

terça-feira, 15 de junho de 2010

Única

Acho incrível como as pessoas entram em nossas vidas, das formas mais inesperadas possíveis, para completar os cenários dos quais participamos. Algumas, atuam como coadjuvantes, fazem parte de nosso dia a dia, outras, a maioria delas, são apenas figurantes, mas eu sempre acreditei que os melhores momentos deveriam, e devem, ser protagonizados por pessoas especiais, aquelas que se sobressaem em relação às outras talvez por uma química indefinível, que reage dentro de nós a partir de um sorriso, de um olhar, ou mesmo por meio de um simples gesto. E, entre essas, especiais, surge aquela que causa a sensação de um momento mágico, inesquecível, em que num milésimo de segundo você olha para ela e sente que o ar lhe falha dentro do peito; sente uma palpitação forte, como se a própria alma tivesse suspirado naquele instante.

Laaf

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sonhos

A realização de um sonho jamais deve ser entendida como um ponto de chegada, nem tampouco um ponto de encontro com a felicidade, porque ela nada mais é, em verdade, que um belvedere de onde é possível contemplar, com a alma leve, tudo o que foi realizado até aquele momento; um descanso breve, que não tarda a ser interrompido por anseios de novos sonhos a conquistar.

Roberto Laaf

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Amor impossível

Viver com a impossibilidade de se realizar um amor é como caminhar solitário pelo deserto, ansiando com angústia a água que saciará nossa sede, entrementes, sem a menor esperança de encontrá-la. E, esta busca, na maioria das vezes, parece-nos inglória.

Imaginar o quão doloroso pode se tornar tal experiência leva-me a questionar a capacidade de suportá-la evitando que nos deixe profundas marcas na alma. Mas, apesar de todo o sofrimento causado por essa dor, penso que só haverá verdadeiro respeito pelo amor dentro do coração se o mantivermos batendo forte e incansável.

Eu disse que a busca “parece” inglória, porque acredito que por mais difícil, improvável e irrealizável que um amor possa parecer, enquanto vivermos, ele será potencialmente viável.

Não importa a quantidade de obstáculos no caminho, sempre existirão atalhos; não importa que pessoas se manifestem contra, pois a força de um amor genuíno é capaz de superar multidões; e, mesmo quando a própria pessoa amada é contra, não imagino satisfação maior do que aquela que será sentida quando chegar o dia de sua redenção.

Pode ser que não se viva o amor plenamente, com os anseios que consomem quem ama, a cada sonho de ter a pessoa amada mais próxima de si, mas, de certa forma, em porções incompletas, já o estaríamos vivendo a cada manhã, a cada suspiro e em cada eco do coração. E, por mais paradoxal que seja esse amor, ele não poderia estar mais protegido fora dessa absurda circunstância.

E, assim, protegido, que ele seja semente que se renova a cada dia na difícil caminhada longe da pessoa amada, e nunca, jamais, a dose de veneno que nos definharia e roubaria para sempre: o coração, a alma e a vida.

Roberto Laaf

sábado, 1 de maio de 2010

O som da humanidade

A humanidade é sonora, uma ínfima parcela é melodia, todo o resto, ruído. Cabe a cada um refletir sobre si e decidir se quer tomar parte na melodia ou somar-se ao ruído.

Roberto Laaf

quinta-feira, 25 de março de 2010

A morte de um amor

A morte de um amor não deixa espaço para o luxo dos serviços funerários, para um último e emocionado tributo que pudesse ser celebrado à altura da intensidade com a qual viveu, e nem mesmo para um velório onde se possa prantear um corpo, ainda presente, antes de ser devolvido ao seio da terra, como quando morre alguém; não, não há qualquer tipo de funeral, não há corpo físico, e não há terra para recebê-lo, há somente seu espírito que se parte e aos poucos parte, como névoa se dissipando lentamente em direção a lugar algum, dando lugar a uma inexistência que leva parte de nossa alma.
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