quinta-feira, 25 de março de 2010
A morte de um amor
A morte de um amor não deixa espaço para o luxo dos serviços funerários, para um último e emocionado tributo que pudesse ser celebrado à altura da intensidade com a qual viveu, e nem mesmo para um velório onde se possa prantear um corpo, ainda presente, antes de ser devolvido ao seio da terra, como quando morre alguém; não, não há qualquer tipo de funeral, não há corpo físico, e não há terra para recebê-lo, há somente seu espírito que se parte e aos poucos parte, como névoa se dissipando lentamente em direção a lugar algum, dando lugar a uma inexistência que leva parte de nossa alma.
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Esse texto tocou a minha alma profundamente...Parabéns.
ResponderExcluirAbraço.
Gô
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ResponderExcluirAcredito que "O amor que pode morrer não é amor. "O desamor nos leva por veredas da tristeza, encurta nossas noites, aflige nossos dias. Amar nos recompõe o equilíbrio, nos eleva o astral e nos permite encontrar a paz em nós mesmos!" Já dizia Inácio Dantas. O amor é uma mistura de loucura e sabedoria e isso ninguém pode matar.
ResponderExcluirGostei da sua forma realista de enfrentar a vida. Tenho escrito um blog desde janeiro e ainda não havia trocado com ninguém. Agora estou mais motivado a divulga-lo e "trocar figurinhas". Grande abraço e parabéns pela consistência de seus textos. http://mentesarcaicas.blogspot.com/
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